Meia são paulino está com moral com Rogério Ceni

Três jogadores terminaram a temporada 2016 em desgraça com a torcida do São Paulo: o lateral-esquerdo Carlinhos, o volante Wesley e o meia Michel Bastos. Foram eles os agredidos na invasão de torcedores organizados ao CT da Barra Funda em agosto passado. Deles, após o acerto de Carlinhos com o Internacional feito nesta semana, só sobrou Wesley. E a permanência do volante é simbólica: na comissão técnica de Rogério Ceni, ele não só tem espaço como ocupa lugar de respeito.


O desempenho de Wesley na pré-temporada tem rendido elogios. A dedicação e seriedade apresentadas nos treinamentos fizeram com que ele ganhasse a admiração do treinador e de seus assistentes, o inglês Michael Beale e o francês Charles Hembert. A aceitação fez que Beale saísse em defesa do volante quando ele errou um pênalti na semifinal da Florida Cup contra o River Plate (ARG). A torcida pegou no pé, mas o inglês foi solidário, destacando a entrega do jogador.
A análise no São Paulo é que a saída dos outros dois desafetos da torcida ajuda ainda mais Wesley, que já no fim do ano passado dava sinais de reação do choque sofrido com as agressões, ainda sob o comando do técnico Ricardo Gomes. Na visão interna, Wesley só tem a melhorar com a mudança de ambiente. Vale lembrar que antes da saída de Carlinhos, Michel Bastos já tinha rescindido seu contrato e acertado com o Palmeiras.
Um outro aspecto que coloca Wesley em boas condições é sua facilidade de ser multifuncional em campo. Essa é um lado considerado essencial para o técnico Rogério Ceni, que tem um elenco considerado reduzido. Com o treinador, Wesley pode atuar na lateral direita, na linha de quatro do meio de campo aberto, mais adiantado na armação e até como ponta.
Wesley tem a confiança de Ceni, por méritos. Resta saber se isso interferirá na paciência da torcida.
Fonte: UOL

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