Cícero é apresentado e faz promessa a torcida tricolor
Apresentado como novo reforço do São Paulo nesta segunda-feira (16) na Flórida, o meio-campista Cícero explicou que escolheu voltar ao time que defendeu em 2011 e 2012 pela expectativa de ser campeão. Na avaliação do jogador, a equipe agora comandada por Rogério Ceni tem totais condições de brigar na parte de cima da tabela.
"É um prazer enorme vestir essa camisa de novo. Quando nas férias vi que tinha interesse do São Paulo me motivei muito. Estava pensando que o último título eu participei (Copa Sul-Americana de 2012), então por que não retornar? Vi como um time que vai brigar lá em cima, vai brigar forte, e tenho o desejo de levantar um título importante na minha carreira e para o clube que está precisando", disse.
"É um prazer enorme vestir essa camisa de novo. Quando nas férias vi que tinha interesse do São Paulo me motivei muito. Estava pensando que o último título eu participei (Copa Sul-Americana de 2012), então por que não retornar? Vi como um time que vai brigar lá em cima, vai brigar forte, e tenho o desejo de levantar um título importante na minha carreira e para o clube que está precisando", disse.
"Não vim tomar espaço de ninguém, vim para ajudar, independente de quem vai jogar. Sabemos que o torcedor precisa (de um título). O São Paulo é muito grande pelo momento que tem vivido", completou, em referência aos quatro anos do clube sem títulos.
Assim como outros reforços, Cícero disse que a chegada de Rogério Ceni ao comando técnico também o motivou. Ele ainda disse que já imagina uma comemoração de título ao lado de Ceni e dos novos companheiros.
"Eu estava no Fluminense quando surgiu essa notícia, e eu deixei as coisas acontecerem. Eu via o São Paulo um time muito forte, quando recebi a ligação do Rogério e até do São Paulo me motivei bastante. O Rogério chega em um momento muito importante do clube. Ele sempre foi líder dentro do campo. Agora ele vai poder passar suas ideias e ser ainda mais líder fora de campo", disse.
"Eu estou muito feliz nesse novo desafio porque ele é um cara vitorioso, então por que não ser vitorioso como treinador? Imagina todo mundo se abraçando no final do ano com vários títulos e com Rogério ainda como treinador. Seria uma satisfação enorme. É juntar o útil ao agradável porque pelo que ele representa para esse clube, a gente é muito abaixo do que ele representa", completou.
Sem acomodação
A volta ao São Paulo, segundo Cícero, também representa um desafio que impôs a si mesmo na carreira. De acordo com ele, a ideia é sempre brigar por títulos e sair do comodismo, o que também explica a sua saída do Fluminense.
"Eu saí do conforto do Rio de Janeiro, minha mulher é de lá, meu filho era alegre fazendo escolinha.... Mas um jogador de futebol não pode viver numa zona de conforto. Eu tenho o desafio de ganhar um título por ano. Para continuar em evidência tem que continuar tendo rendimento de médio para alto", disse.
Esta inquietação, em parte, também explica a saída de Cícero do Morumbi em 2012. Porém, o meio-campista conta que sempre teve o carinho do torcedor são-paulino.
"Na época (saí) por questões contratuais. Até pessoas do São Paulo não queriam que eu fosse eu embora, e na época eu achava que precisava desafios. Estou retornando num momento que eu estou feliz", disse.
"Fiquei um ano e meio aqui, com mais de 90 partidas e 16 gols. Quando passava pelas ruas, até mesmo quando estava em outros clubes, percebia o carinho do torcedor. Futebol é momento e tem que vivenciar este momento. Passaram-se cinco anos e é uma nova situação. Muda muita coisa e estou preparado para este novo desafio", explicou.
Titular e camisa 8
Cícero foi apresentado pelo direto de futebol José Jacobson como novo titular da equipe do São Paulo. Ganhou a camisa 8 e disse que prefere jogar como volante, apesar de estar preparado para jogar em qualquer posição.
"Meia armador eu nunca fui, mas se precisar que eu faço, eu faço. Eu venho me firmando como volante, e hoje não tem mais a questão de ser primeiro ou segundo. Mas tudo é conversado. Tudo é encaixe. Tenho a preferência de jogar como volante, mas isso depende do rendimento e de como o time vai ter a conscientização tática", explicou .
Fonte: UOL
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