Dez jogadores que podem deixar o São Paulo

Wellington Nem já havia assinado, Sidão chegou, Cícero negocia, Cólman pode pintar, um volante precisa chegar e por aí vai. O São Paulo está ativo no mercado de transferências para dar a Rogério Ceni um time firme e competitivo para 2017, e, ao que prometem, o elenco dará um bom salto de qualidade em relação a este ano.


Primeiro, chega de passar vergoha. Ceni não entraria nessa furada se não soubesse do bom planejamento traçado, então, quero crer que coisas boas virão por aí. Muita coisa precisa mudar dentro de campo e, não se enganem, precisamos de reforços em todas as posições.


Não podemos, no entanto, esquecermos de uma turminha que já passou do prazo de validade no Morumbi. Alguns nomes que, não, não podem ficar mais entre nós e, mesmo se renovassem o contrato de graça, não seriam úteis. Aqui, os primeiros nomes da barca tricolor para 2017.
Denis 
O primeiro da lista não poderia ser outro, né? Nosso querido e amado (SQN) goleiro Denis podia enfim se tocar que não é lá muito bem-vindo no Morumbi e caçar um outro time pra jogar. Não sou daqueles que acha o Sidão um puta-reforço-maravilhoso-oh-meu-deus-que-goleiraço, mas, né? Já tem quase seus trintinha e não vai render dinheiro, mas, se alguém conseguir editar um vídeo e fingir que as bolas que ele espalma vão pra fora e não pro meio da área, dá pra enganar algum sheik árabe.

Lucão
Assim, cá entre nós: não é por que esse ano você apareceu pouco que a gente esqueceu que você existe. Meu voto é subir algum moleque da base e emprestar o Lucão pra algum time em que ele jogue, num nível não tão competitivo, pra aí, sim, a gente tentar enganar algum ucraniano. Pô, o moleque jogou na Seleção de base, foi capitão vez ou outra, só botar uns carrinhos certos, mesmo com a camisa de outro clube, que já dá pra passar pra frente por uma graninha.

Carlinhos
como diria meu grande amigo Goten, do Flu da Depressão, Carlinhos é o famoso especialista nos cruzamentos na cabeça - do Cristo Redentor. Depois de duas temporadas e menos jogos no Morumbi do que eu, que nem moro em São Paulo, já desisti de dar chances a esse cidadão ou, pelo menos, de tentar ensiná-lo a chegar na linha de fundo. Se tivesse mais saúde, talvez prestasse. Como não...

Mena
Não se enganem: o Mena é um Reinaldo que habla. Se for pra manter jogador desse nível, que fiquem com o mais barato. Não renovem com esse cara de maneira nenhuma.

Matheus Reis
Mas, convenhamos, não adianta mandar o Mena e o Carlinhos embora se for pra ficar com o Matheus Reis. Esse aqui não pode jogar em hipótese alguma, então minha aposta é emprestá-lo eternamente, como já fazem com muitos moleques por aí.

Wesley
Esse eu nem preciso explicar, né? É só arranjar o lugar e eu ajudo na vaquinha pro transporte da Barra Funda até o aeroporto.

Wellington
Não sou dos que acha o Wellington o pior jogador do mundo, mas também não acho que ele possa render no São Paulo. O Fluminense tá doido atrás dele (por incrível que pareça), e acho que pode ser usado como uma boa moeda de troca. Meu pensamento é o seguinte: se não tiver na base ninguém melhor que o Wellington Risadinha, fecha a base.

Daniel
Pode puxar pela memória: você não tem nem ideia direito de quais são as características do Daniel. Se acha que ele é um meia cadenciador, é porque alguém pediu pra ele entrar em campo quando o Ganso machucou na Libertadores; se acha que ele é de velocidade, é porque, cara, fica claro como ele não entra em campo. Enfim, alguma coisa acontece com esse rapaz, já que ninguém quer aproveitá-lo. Se for pra segurar alguém assim, bem, tchau e bença.

Ytalo
Sério, na moral: alguém lembra quando o Ytalo foi contratado? Vocês lembram que queriam muito usá-lo na Libertadores, que ia ajudar e blá blá blá? Coitado. Desejo melhoras e 100% de recuperação na lesão complicada, mas aqui não é lugar, não. Aposto que o Audax o espera de portas abertas.

Michel Bastos
Primeiramente, fora Bastos. Esse aqui já é consenso também. Sei que tá difícil empurrar pra lá ou pra cá, que provavelmente ninguém quer esse traste, mas vamos fazer um esforço. Alguém do Qatar ainda deve querer o cara, algum time da França deve lembrar das boas atuações dele por lá, alguém no mundo não está em sã consciência e vai querer levar o cara. Vai ser difícil achar, eu sei, mas alguém vai. E precisa ser urgente porque, caras, eu não aguento mais aguentar o Michel Bastos.

Ainda existem outros jogadores que precisam mostrar serviço, como Jean Carlos e Robson, emprestados até o Paulista, e umas figuras da base que não empolgam, como Auro. Gosto do Hudson e acho Bruno e Gilberto levemente úteis, mas, com reposição, também poderiam deixar o clube. Mas a princípio é isso aí. Só a saída dessas figuras aí em cima já aliviriaria (e muito) a folha salarial são-paulina e seriam ótimos reforços pra gente.

Claro que o São Paulo precisa contratar. O elenco hoje já é enxuto e, tirando peças assim, a situação ficaria ainda mais delicada. Não podemos esquecer que é capaz de perdermos Rodrigo Caio a qualquer momento, que João Schmidt está por um fio e tudo mais. Todo passo precisa ser dado com cuidado.

Em todo caso, a barca do São Paulo já está mais do que montada. Esses dez nomes, somados a mais um ou outro que voltam de empréstimo e não serão usados (alguém ainda lembra do Tiago Carleto?), podem se desligar do time ainda antes do Natal. Se, por enquanto, o planejamento tricolor parece muito bom, não podemos esquecer que uma limpeza no elenco ajudaria muito a renovar o clima e as pretensões por lá. Que Ceni nos abençoe.
Fonte: ESPN FC


Comentários

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  2. Michel Bastos é um excelente jogador e mostrou isso ao chegar, em 2014, quando o Tricolor montou um bom ataque com ele, Ganso, Kaká e o morto Alan Kardec, chegando ao vice-campeonato brasileiro. Num mercado tão exíguo de bons jogadores o São Paulo não soube trabalhá-lo, alguns diretores racistas incentivaram a pressão e a torcida o queimou. A mentalidade de nossos dirigentes mudou muito, para pior, diferentemente de quando fomos dirigidos por Laudo Natel, Henry Aidar, Mesquita Pimenta, Carlos Miguel Aidar (na década de 80) e Marcelo Portugal Gouveia. Fosse nos dias de hoje, jogadores como Serginho, Chicão, Dario Pereyra e Careca teriam feito carreira em qualquer time, menos no São Paulo.
    Melhor para o Palmeiras.

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